sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Outlast é um jogo de terror puro, mas não está livre de falhas

Outlast foi lançado este mês para PC, trazendo uma experiência de horror bem além da concorrência. A equipe da Red Barrels, formada por profissionais responsáveis por jogos como Prince of Persia: Sands of Time, Assassin’s Creed e Splinter Cell, conseguiu atingir um nível impressionante de tensão no game, mas isso não quer dizer que Outlast não possua falhas. Conheça a seguir os prós e contras do jogo.
Em Outlast você controla Miles Upshur, um repórter investigativo que segue uma pista relacionada a maus tratos e estranhas experiências acontecendo nos corredores do hospício de Mount Massive, entre as montanhas do Colorado. Upshur decide então investigar o que está acontecendo, armado apenas com uma câmera e um bloco de anotações. Logo ele se vê sendo perseguido por habitantes do local e até aparições, e, sem a capacidade de lutar de igual para igual, deve correr pela sua sobrevivência.
Apesar da premissa cheia de potencial, a história fica mesmo como coadjuvante da experiência e a qualidade da trama chega a pontos questionáveis. O roteiro é repleto de clichês dignos dos primeiros Resident Evil e o final é bem anticlimático. O que vale a pena mesmo é o desenrolar do jogo, recheado com ótimos momentos de tensão.
Menos é mais
Indo na contramão de jogos mais tradicionais do gênero horror, o design de Outlast é montado ao redor de um personagem ágil e um sistema de inventário tão básico que nem devia ter um nome próprio. Todos os itens a disposição do jogador raramente são guardados – fusíveis ou chaves são postas em ação e descartadas em questão de minutos. Com exceção das pilhas para a câmera, que ocupam apenas um mostrador numérico no topo da tela. Miles Upshur em pessoa pode não ser um lutador, mas tem muito mais em comum com os assassinos de Assassin’s Creed do que com os heróis de Resident Evil: o jornalista é versátil na hora do esconde-esconde, capaz de vencer obstáculos, escalar objetos, saltar abismos, se esconder debaixo de camas ou dentro de armários e até se esgueirar em parapeitos.


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